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Cássio deixa eleição de JP em 2º plano e admite se fixar em Campina Grande na campanha

Cássio deixa eleição de JP em 2º plano e admite se fixar em Campina Grande na campanha O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) foi o entrevistado da noite de ontem no programa Conexão Master e comentou diversos fatos da cena política paraibana. Um deles foi a pressão sofrida por ele para que anuncie seu apoio ao colega de partido e pré-candidato à prefeitura de João Pessoa, Cícero Lucena. Ao mesmo tempo em que ele confirmou não haver dúvidas sobre a legitimidade da postulação e da oferta de legenda ao tucano, não sinalizou que se engajará na campanha:

- Meu domicílio eleitoral é Campina Grande. Nunca tive uma participação ativa em João Pessoa. Cícero terá legenda e vamos discutir depois, dependendo das alianças que ele firmar, qual será nossa participação. Mas, eu já adianto: é raro um político com capacidade de transferir votos.  

Nesta seara, o senador foi perguntado sobre o desgaste político pelo qual passa o governo de Ricardo Coutinho (PSB), aliado de Cássio. Mais que isso, provocado por internautas que acompanhavam o programa, Cássio negou que tenha decidido a eleição de 2010 em favor do socialista:  

- O desgaste é passageiro. Não se pode avaliar um governo que está apenas começando. Ricardo Coutinho encontrou uma realidade muito próxima da que eu encontrei quando assumi. Está lutando contra as dificuldades, organizando a casa... mas, é um absurdo dizer que fui eu quem elegi Ricardo. Eu só tenho meu voto. Não são políticos que decidem as eleições. São os eleitores, que têm autonomia plena. No voto popular, há um juizo de valor.  

A respeito de sua atuação no Senado Federal, Cássio disse que não será um parlamentar "emendeiro":  

- Minha atuação não será pautada a ser um despachante de emendas. O objetivo é elevar o nível do debate. Dizem que um político se preocupa com a próxima eleição e o estadista, com a próxima geração. Eu não tenho a pretensão de me considerar um estadista, mas quero dar uma contribuição para o desenvolvimento da Paraíba.  

Membro da CPMI do Cachoeira, o senador paraibano garantiu que não vai aceitar as limitações impostas pelo presidente da comissão Vital Filho (PMDB) para ter acesso aos documentos relativos às investigações:  

- Eu renuncio meu mandato, mas não assino um termo de responsabilidade para ter acesso a um documento a respeito do qual sou juiz. Isso eu prestei no juramento quando tomei posse. Isso seria um retrocesso muito grave. Isso não é vaidade, mas a garantia de princípios que não são negociáveis.  

Homenagem a Ronaldo - Finalmente, Cássio também falou sobre a homenagem que foi anunciada pelo prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rêgo (PMDB), ao pai dele, Ronaldo Cunha Lima (PSDB), criador do Maior São João do Mundo. Ele disse que não foi enviado qualquer convite sobre o evento, mas adiantou que o poeta não poderia comparecer por causa de seu estado de saúde:  

- Não recebemos convite formal algum. O prefeito disse que essa homenagem seria prestada no dia 1º de maio, mas não houve. Será que no São João vai haver mesmo? Nós não recusamos homenagem. Ao contrário, agradecemos. Mas, meu pai não poderá ir porque não tem condições de saúde sequer para se deslocar a Campina Grande. Se houver mesmo o convite, vamos decidir quem irá para representá-lo. Pode ser eu, Ronaldo Filho ou mesmo tio Ivandro...


Do PBAgora

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