O pré-candidato a prefeito e engenheiro Romero Rodrigues participou nesta sexta-feira de debate promovido pelo SINTAB (Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste da Borborema) e os médicos do Programa de Saúde da Família, na Sociedade Médica. O debate foi conduzido pelo presidente do Sintab, Napoleão Maracajá, e pelos representantes dos médicos.O deputado prometeu que, assumindo a Prefeitura Municipal de Campina Grande vai escolher um técnico para a Secretaria de Saúde, “a fim de despolitizar o órgão e desenvolver um trabalho de resgate da saúde”, que segundo ele está em estado “precaríssimo pela falta de sensibilidade e visão dos que administram o Município”. Promete promover um choque de gestão, inclusive, entregando o setor de finanças da pasta a um auditor do Tribunal de Contas. Ao final ele fez questão de assinar um termo de compromisso com propostas para o setor de saúde. O presidente da Câmara Municipal de Campina Grande, Nelson Gomes, esteve presente ao debate.
Prometeu dar prioridade ao setor da saúde no Município, valorizar os profissionais, estabelecer metas, dar condições de trabalho aos diversos integrantes da área; rever o Plano de Cargos e Carreira que não contempla condignamente os profissionais da saúde; pagar os servidores com justiça, permitindo melhores condições de vida para todos; tratar bem a categoria; priorizar a qualidade do serviço prestado à sociedade agilizando os procedimentos; implantar uma Policlínica; melhorar as condições das Unidades Básicas de Saúde, fazendo com que as mesmas funcionem em toda a plenitude, e somente após esse processo buscar a construção de outros estabelecimentos.
Romero prometeu estímulo profissional e treinamento constante aos servidores; respeitar o Conselho de Saúde; promover concursos públicos para todos os órgãos da saúde e demais setores da Prefeitura de Campina Grande, inclusive baixando determinação para que todos os candidatos concursados e classificados de acordo com o número de vagas oferecidas sejam convocados, lembrando inclusive de uma Lei de sua autoria na Assembleia Legislativa a respeito e Projeto de Lei tramitando no Congresso Nacional priorizando essa condição a nível nacional; realizar parcerias com a rede hospitalar para a abertura de novos leitos; respeitar o servidor de todos os setores da Administração municipal; valorizar os diversos integrantes do Programa do PSF, ACS e demais funcionários, com ascensão funcional e qualificação, com programas de relações humanas; introduzir o farmacêutico no PSF; pagar bem, exigir e dar respeito e estímulo aos profissionais com um serviço de qualidade, atendendo aos reclamos da sociedade que, em sua opinião está sofrendo bastante em Campina Grande em razão das condições não adequadas oferecidas pela Secretaria de Saúde Municipal.
Romero faz questão de salientar que o problema da saúde será atacado a partir de 2013 em sua futura gestão, e a melhoria das condições de trabalho dos profissionais e de assistência à população será um dos pilares de sua administração.
No debate o parlamentar expôs algumas propostas com relação às questões relacionados com saúde, abordando, principalmente os problemas enfrentados pelos médicos do Programa de Saúde da Família que estão em greve, em razão de radicalismo por parte da Secretaria de Saúde e da Administração que os está penalizando e discriminando.
De acordo com o presidente do SINTAB, Napoleão Maracajá, a entidade está fazendo o seu papel em promover uma discussão ampla sobre a Saúde de Campina Grande, uma vez que a pasta vem enfrentando diversos problemas nos últimos meses. “Nós estamos fazendo a nossa parte em possibilitar o debate entre os pré-candidatos e a sociedade. Acreditamos que começamos bem e que todos esses momentos serão bastante proveitosos”, destacou Napoleão Maracajá.
Os servidores municipais deflagraram greve na sexta-feira, 11, e lutam para que seja respeitado o princípio da isonomia envolvendo outros profissionais da área que recebem um salário maior do que daqueles que atuam no PSF.
Insatisfeitos pela administração municipal não respeitar a isonomia da categoria e pagar um salário menor em comparação aos profissionais do ISEA, os clínicos decidiram cruzar os braços nos postos. Além da diferenciação nos salários, que chega a R$ 700, os profissionais médicos também cobram o descongelamento de uma gratificação que não recebe aumento há mais de três anos, e também cobram a realização de concurso público para que a categoria seja mais valorizada pelo município.
Da Ascom com PBAgora
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