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Em nota, Secretária de Saúde da PMCG rebate e classifica de levianas acusações do senador Cássio e do reitor da UFCG, Thompson Mariz

Além do reitor da Universidade Federal de Campina Grande, Thompson Mariz, o senador tucano, Cássio Cunha Lima tentaram irresponsavelmente jogar a população campinense contra a atual gestão e levianamente fez acusações contra a Secretária de Saúde, Marisa Agra. O tom da denúncia é de que a Pasta Municipal havia solicitado do Ministério da Saúde a suspensão do repasse dos recursos para o Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC).

O que eles se esqueceram de explicar é que o HU não está cumprindo com o dever de casa, ou seja, está apenas repassando a verba e mantendo a população desassistida. Para se ter uma idéia, segundo a secretária de Saúde, existem cirurgias pendentes desde 2008 e o Hospital Universitário não vem realizando sequer exames. “Todos os dias recebo reclamações dos pacientes e quando cobro da direção do HU, sempre me dizem que algum equipamento está quebrado, que a impressora não funciona, entre outras coisas”, pontuou.

Marisa explicou que a suspensão foi solicitada, até porque o Ministério da Saúde determinou prazo para que a Secretaria de Saúde do Município resolvesse ou tentasse reverter essa situação que até o momento só tem prejudicado cada vez mais a população. “O Ministério tem nos cobrado diariamente respostas do por que o Hospital Universitário não vir realizando as cirurgias e cumprindo com suas responsabilidades. Essa foi uma determinação do MS para que fiscalizássemos essas ações por parte do HU”, ponderou.

Em relação à denúncia feita pelo reitor da Universidade Federal de Campina Grande e pelo senador Cássio Cunha Lima (PSDB), via Twitter, segue abaixo resposta da Secretaria Municipal de Saúde, onde consta a falta de cumprimento por parte do Hospital Universitário Alcides Carneiro da realização de procedimentos, que inclusive vinham sendo pagos pelo Sistema Único de Saúde.

Nota Oficial da Secretaria Municipal de Saúde

Diante do descumprimento, por parte do HUAC (Hospital Universtário Alcides Carneiro), de serviços que foram pactuados com a Secretaria Municipal de Saúde, e de um relatório feito por médicos auditores, a secretária Marisa Agra encaminhou, no dia 11 deste mês, ofício ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha. No documento, a secretária municipal de Saúde pede a suspensão do recurso total repassado ao HUAC referente aos serviços que foram contratualizados e que não estão sendo realizados ou que o repasse seja feito em função da série histórica produzida nos últimos 12 meses. Assim, a Secretaria Municipal de Saúde poderá redistribuir os recursos dos serviços que não estão sendo realizados e estão sendo repassados ao HUAC, garantindo assim, o acesso dos usuários do SUS aos serviços de saúde.

A secretária municipal de Saúde dispõe de documentos da direção do Hospital Universitário comunicando sobre a impossibilidade de atender pacientes, pedindo agendamento para outros serviços de saúde, suspendendo atendimentos e informando da falta de previsão para retorno de alguns dos atendimentos. A solicitação feita por Marisa Agra acontece depois de reuniões realizadas entre o HUAC, a Secretaria Municipal de Saúde e representantes da Secretaria Estadual de Saúde para definir as metas, que não vêm sendo alcançadas pelo Hospital Universitário, prejudicando, unicamente, a população que necessita dos serviços.

De acordo com o relatório da auditoria e ofícios encaminhados pelo próprio HUAC, que subsidiaram o ofício para o Ministério da Saúde, seguem abaixo alguns problemas enfrentados pelo Hospital Universitário para a prestação de serviços à população:

- O tomógrafo está inoperante desde 26 de março devido ao não funcionamento da impressora, prejudicando o atendimento de 139 pacientes de ambulatório por mês;

- O único mamógrafo existente não está funcionando por falta de filme revelador de imagens;

- Dos quatro aparelhos para a realização de radiodiagnóstico, apenas dois estão em funcionamento e exclusivamente para a demanda interna. Os que se encontram inoperantes, um se deve à falta de roldanas para movimentação do aparelho e o outro ainda está encaixotado;

- O único aparelho de endoscopia digestiva é usado exclusivamente para a realização de exames em pacientes internados, cuja demanda é bem inferior à quantidade programada no Plano Operativo Anual para atendimento ambulatorial dos usuários que necessitam do procedimento;

- Falta de implantação da estrutura para funcionamento do projeto do INTO (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia) para realização de cirurgias na área de ortopedia, apesar de todos os equipamentops estarem no HUAC;

- Não diponibilização da agenda de atendimentos ambulatoriais, estabelecida através de contrato;

- Suspensão do pronto-atendimento de Pediatria e Ondologia desde o mês de agosto do ano passado, por conta de reforma e sem previsão de conclusão;

- Redução gradativa do número de profissionais médicos por conta de aposentadoria, sem que haja reposição destes profissionais;

- Demanda reprimida de cirurgias eletivas com pacientes aguardando desde 2008, especialmente nas áreas de Otorrinolaringologia e Urologia;

- Greve dos profissionais, sem que esteja sendo cumprida a manutenção da capacidade de 30% dos atendimentos.


Do PBAgora com Assessoria

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