Ribeiro mostrou-se preocupado com a falta de unidade na defesa de projetos estruturantes para a Paraíba. “Falamos de unidade em torno do Estado e não de unidade política, não precisamos estar na mesma postura política e sim na defesa em torno dos interesses do Estado. Por isso sempre defendi um projeto para o Estado e não um projeto de Governo, pois os Governos são passageiros e possuem prazo de validade. Qual projeto estruturante a Paraíba tem?”, indagou.
Aguinaldo salientou que se faz necessária a convergência de todas as forças políticas em torno de um projeto de Estado e defendeu a implantação de um Complexo Industrial Portuário no Litoral Sul paraibano. “Teremos não apenas um Porto e sim indústrias que irão se utilizar da logística de um Porto”, salientou.
O ministro das Cidades também destacou que ao longo dos anos a vocação econômica da Paraíba foi se modificando e hoje não existe uma ‘identidade’ quando falamos em geração de emprego e renda. “Qual é a vocação da Paraíba hoje? É esperar Pernambuco se desenvolver e pegarmos essa carona de Pernambuco ou doRio Grande do Norte?”, questionou.
Segundo Aguinaldo, a Paraíba precisa ser ‘ator’ nesse processo de desenvolvimento e toda a classe política é responsável por uma mudança de paradigma e se colocou a disposição para fazer uma interlocação com o Governo Federal.
“Quero poder comemorar com essa unidade na Paraíba em torno de projetos para o Estado e precisamos ter maturidade política e é possível a oposição contribuir com o Governo do Estado, colaborando com projetos, ações e parcerias”, concluiu. O ministro das Cidades fundamentou seu raciocínio, defendendo que todos deem as mãos na luta pelo crescimento da Paraíba.
“Peço que os prefeitos e os lideres políticos ajudem o Governo do Estado, mesmo todos sabendo que sou de uma corrente política diferente do governador, só que acho que é incompreensível para a sociedade você ter uma postura que não seja de ajuda para a Paraíba, pois a postura de terra arrasada não interessa a ninguém!”, concluiu.
Adotando um tom conciliador, Aguinaldo Ribeiro disse que a sociedade também tem sua parcela de responsabilidade e precisa de uma mobilização. “Temos hoje dois Nordestes, um rico e um pobre e a Paraíba e infelizmente a Paraíba está inserida na segunda opção! A sociedade precisa cobrar unidade da classe política!”.
Da Assessoria
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