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Bancos criam mais de 23 mil empregos em 2011


Os bancos abriram 23.599 postos de trabalho no Brasil em 2011, uma quantidade 1,8% inferior aos 24.032 empregos gerados em 2010.

Os dados, divulgados nesta quinta-feira (12), são da 12ª edição da PEB (Pesquisa de Emprego Bancário), desenvolvida pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e pela  Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro).

O levantamento apontou que tem crescido a distância entre o salário oferecido aos novos contratados e aquele que era pago aos funcionários demitidos. Em 2011, a remuneração média dos admitidos foi de R$ 2.430,57 e a dos desligados, de R$ 4.110,26, o que dá uma diferença de 40,87%.
Em 2010, essa diferença salarial era de 37,6%.

A demissão sem justa causa foi o principal motivo pelo qual os trabalhadores deixaram de atuar nos bancos, sendo responsável por 50,19% do total de desligamentos. Os demais 48,09% dos funcionários foram desligados por vontade própria. 

A pesquisa considerou também dados de emprego extraídos dos relatórios de administração dos cinco maiores bancos do País — Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco, Caixa Econômica Federal e Santander.

O Norte do País foi a região com o maior crescimento de empregos, gerando um total de 18.224 postos criados.

Porém, o maior empregador é o Sudeste, que registrou 304.599 ocupações no ano passado.

A região Nordeste apresentou alta expressiva de 2010 para 2011, com 10,27% empregos a mais.

Perfil dos empregados
A maior parte das contratações foi de homens, mas eles também representaram a maioria dos desligamentos.

Por essa razão, o saldo de empregos em 2011 é superior entre as mulheres, sendo 11.444 contratados do sexo masculino (48,5%) contra 12.155 do sexo feminino (51,5%).

O emprego no setor bancário foi mais favorável aos profissionais entre 18 e 24 anos, que responderam por 22.341 contratações. Trabalhadores com mais de 40 anos estão perdendo espaço no mercado, segundo o estudo.

Profissionais que não concluíram o ensino superior preencheram 13.903 vagas, o que mostra que tiveram mais empregos do que aqueles que já têm o diploma (1.536 oportunidades). Para trabalhadores que têm apenas o ensino médio completo foram gerados 8.520 postos de trabalho.



Do R7.com

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