
De acordo com a assessoria de imprensa da Fiat, o prazo para início das obras ainda não foi definido. Segundo o órgão, a contratação do pessoal será feita assim que a empresa responsável pela construção for selecionada e contratada, e nenhum contrato de trabalhador será feito diretamente com a montadora.
Segundo a Fiat, a fábrica começa a operar em 2014 e, aí sim, haverá contratação direta de mão de obra, com abertura de 4.500 vagas. No entanto, não há qualquer restrição de trabalhadores com relação à origem e qualquer um pode ser contratado. Por enquanto, segundo a empresa, os estados de Pernambuco e Paraíba estão preparando seus trabalhadores para que eles se qualifiquem e tenham uma melhor colocação no processo seletivo e disputem as vagas que serão disponibilizadas.
A assessoria informou, ainda, que o Governo de Pernambuco está realizando a terraplanagem do polo automotivo que será instalado em Goiana e não existem intervenções diretas da montadora.
Governo diz ter acordo com empresa
O coordenador do Sistema Nacional de Emprego no Estado (Sine-PB), João Carlos Biazon, confirmou que há um acordo entre o Governo da Paraíba e a Fiat para a contratação de aproximadamente 800 profissionais. Segundo ele, é a Fiat que fará a contratação para a construção e depois para a produção direta na fábrica.
“Houve a negociação, mas a Paraíba precisa profissionalizar o pessoal para colocar no mercado de trabalhos”, afirmou. Ele explicou que serão pré-selecionados 310 trabalhadores de das cidades de Caaporã, Pitimbu, Pedras de Fogo e Alhandra, somando 1.240 pessoas. João Carlos disse que não foi repassado valor de remuneração, mas que serão preparados trabalhadores para atuar como ajudante, armador, carpinteiro, motorista de veículos longos e leves, pedreiro, pintor e servente.
O coordenador do Sine-PB falou que na próxima semana haverá uma reunião para definir prazos para realização dos cursos de qualificação. “Vamos disponibilizar cursos nas próprias cidades e de acordo com as necessidades da Fiat. Procuramos o Senai para a realização dos cursos”, explicou.
De acordo com João Carlos Biazon, quase duas mil fichas foram cadastradas ne pré-seleção e quem não for aprovado para a Fiat, será encaminhado para outras empresas, como a cimenteira Brennand.
Do Jornal Correio
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